quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Nascida no dia 22 de abril de 1900, Lídia Baís foi uma pessoa que sempre esteve à frente do seu tempo. É dessa maneira que a responsável pelo museu, localizado na Morada dos Baís e batizado com o nome da artista plástica, define esta que foi uma “pequena grande” mulher. Pequena, pela baixa estatura: a filha do célebre benfeitor do então vilarejo de Campo Grande, Bernardo Franco Baís, media apenas 1.45 m de altura. E grande pelo importante legado que deixou às belas artes não só da Capital, como também do estado de Mato Grosso do Sul, que há cerca de dez anos, tombou as telas da artista como patrimônio estadual.
“Lídia vivenciou os anos 10, 20 e 30, e já nessa época discutia sobre a questão da inclusão social, que era uma coisa que ninguém sabia direito do que se tratava. Além disso, apesar de ser muito católica, procurou conhecer e entender outras religiões, como os rosa-cruzes e a umbanda. E estes esses elementos místicos serviram de forte inspiração para suas pinturas e encontram-se presentes em boa parte de suas obras”, explica Janine Tortorelli, a responsável pelo museu Lídia Baís.
Lídia morou no casarão da Avenida Afonso Pena, hoje Morada dos Baís, entre os anos de 1918 e 1938. Mas, apesar de todo o conforto que o sobrado oferecia, proporcionado pela excelente condição financeira que a família Baís dispunha, Lídia não se sentia à vontade em uma cidade como Campo Grande. “Fazer o quê nessa aldeia?”, ela questionava.
 “Como estudou fora da cidade, e até do país, ela ficava entediada quando vinha para cá. Um dos seus lugares preferidos era São Paulo. Por isso, aproveitando que o trem passava em frente à sua casa, que em certas ocasiões, ela pulava a janela e fugia. Não há comprovação de que isso tenha de fato ocorrido. Mas creio que pelo histórico da Lídia, isso tenha sido possível”, salienta Janine.
Nascido em Corumbá, em 24 de novembro de 1937, José Ramão Pinto de Moraes, o Jorapimo (fusão das duas primeiras letras de cada nome do pintor), começou a pintar aos 14 anos inspirado pelas embalagens de medicamentos que traziam obras de grandes artistas como Van Gogh e Cândido Portinari. Aos 20 anos, decidiu mudar de cidade.
      Foi morar em Campinas - São Paulo e depois no Rio de Janeiro. Em uma entrevista ao Diário, o artista lembrou que o reconhecimento de sua arte ocorreu em virtude de sua ousadia pessoal. "Eu estava em um café de Campinas e ouvi dois americanos conversando sobre a abertura do Centro Cultural Brasil - Estados Unidos. Eles debatiam sobre potenciais atrações para o espaço. Pedi licença, entrei na conversa e propus uma exposição de artes. Foi um sucesso”, relembrou. Assim, Jorapimo divulgou seu trabalho e ganhou reconhecimento internacional.
      O artista ganhou reconhecimento por retratar a rotina do homem pantaneiro e as belezas naturais do Mato Grosso do Sul. Sua arte, ligada ao impressionismo, é marcada por traços singulares e fortes. Mesmo tendo passado um bom tempo fora de Corumbá, suas obras sempre retrataram o Pantanal e o amor por sua terra natal. “Quando percebi que meu trabalho era conhecido pelas pessoas mesmo sem a assinatura, vi que tinha valor. Assim fiz minha primeira exposição profissional em Corumbá em 1964”, contou

Henrique Spengler 

Spengler desceu a memória de civilizações, contextualizou sua plasticidade nos limites do universal.
Ao apropiar-se das técnicas e materiais nativos, obteve resultados surpreendentes.Seus desenhos, gravuras e pinturas, nos quais utilizou as mais diversas técnicas e materiais, sensibilizam O espectador pela perfeição geométrica, pelo contraste de cores, em que tons de roxo, vermelho e azul alternam-se em figuras que tem alguma coisa da geometria grega.
As composições, denominadas por ele Abstracionismo Nativista tem a beleza, a perfeição da estética dos guaicurus, grupo étnico ancestral dos Kadiwel, donos de estética e abstração próprias que serviram de fonte de inspiração para as composições plástico-visuais do autor: Dinâmico, empreendedor; Henrique Spengler extrapolou o terreno das pesquisas para tornar-se ardoroso defensor do resgate, registro e defesa dos remanescentes direitos dos.
Nesse sentido foi um dos coordenadores do movimento cultural, inspirado na audácia dos índios cavaleiros, símbolos de resistência, auto-determinação e liberdade cuja influência esta evidente na produção artística e na bucsa da identidade cultural sul-mato-grossense.
Spengler foi também umdos fundadores e presidente da Fundação Guaicuru de Cultura.A obra de é referência das mais importantes no processo artistico-cultural do Estado pelo que representa de criação astética e registro de nossas raízes M.G.S.R

Henrique Spengler Pintor -Desenhista-gravador 1958 - Campo Grande /MS 2003 - Coxim /MS Coletivas
1982-1987 - II,III,IV,V e VI Salão de Artes MS - Campo Grande / MS
1985 - V MARCO - Brasília / DF

Arquivo:CorRuas.jpg
Projeto A Cor das Ruas
Fiz parte do Conselho Estadual de Cultura, em meteórica passagem, quando por lá transitou, entre outros, o Projeto “A Cor das Ruas”, de autoria da artista plástica Ana, também ela Ruas, aprovado pela extinta Lei de Incentivo à Cultura, nascida na gestão Idara Duncan, à frente da então Secretaria de Estado de Cultura. Portanto, Ana Ruas é seu nome. Nascida em Machadinho, no Rio Grande do Sul,e formada pela Universidade de Passo Fundo, Ana é uma jovem, mas avançada em anos no saber e no fazer, conhecedora das dores, sabedora da necessidade de inclusão da maioria massiva da nossa população, fruto de modelo econômico antigo e excludente, agravado pelo neoliberalismo, que as pesquisas apontam como aplaudido por poucos, mas que publicamente é bajulado por autoridades e proeminentes figuras, algumas previsíveis, outras insuspeitas. Pois bem, muitos foram os projetos apresentados então à Lei e com certeza, hoje ao Fundo de Cultura, que a substituiu, que falaram e falam em inclusão social, “pedra de toque” em tempos de governo popular, grande quantidade deles no intuito de serem aprovados, mas poucos como o de Ana Ruas trabalhando verdadeiramente pelo resgate da auto-estima de populações marginalizadas. O trabalho de Ana Ruas, que já tinha sua marca nas vias públicas de nossa Capital, recobrindo grandes superfícies de alvenaria ou concreto, em muros e viadutos, com “A Cor das Ruas” ganhou 20 bairros de Campo Grande e mais cinco cidades do Estado: Corumbá, Dourados, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas, com a participação ativa de 400 adolescentes, alunos de escolas públicas estaduais e municipais. Ana, com seus alunos pintou muros em escolas, asilos, creches, hospitais e unidades penais de Mato Grosso do Sul, entre outros espaços redimensionando a mais antiga das artes enquanto registro, a arte mural, retratando a realidade de cada local, resgatando a auto-estima das comunidades envolvidas e envolventes, segundo ela “antecipando-nos à pichação, uma vez que o grafite não é tradição no Estado, dando um rumo cultural à criatividade de crianças e adolescentes”. Esta é Ana Ruas, que durante seis meses, nos mais recônditos locais realizou em parceria com jovens, aos quais considera como “meus alunos” 26 murais, perfazendo 8.350 metros quadrados, que mudaram a cor e a cara de bairros e instituições, resgatando figuras locais, que de alguma forma tornaram-se importantes àquelas comunidades e que de quebra amou cada minuto, empolgou-se e ficou tomada de emoção, apresentando, para finalizar, um relatório de trabalho invejável. Ou seja, fez valer cada centavo que o Estado direcionou de sua arrecadação para a Cultura e com certeza, dando enorme retorno e visibilidade às empresas que apoiaram o seu Projeto.


 
Evandro Prado é um artista de Campo Grande (MS), contemporâneo. No entanto, o que ele vive atualmente parece mais uma cena de 500 anos atrás, faz lembrar dos “feitos” da inquisição. Prado abriu no dia 11 de maio a mostra “Habemus Cocam” no Marco (Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande), onde fica em cartaz até 30 de junho, se a programação for seguida. Isso porque, desde o início da exposição, políticos e pessoas ligadas à igreja católica querem a cancelar.
Em abril, o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) censurou a obra “Desenhando com Terços”, da artista Márcia X (1959-2005), da exposição “Erótica - Os Sentidos da Arte”. Uma só notícia dessas já seria muito, mas são logo duas histórias bastante semelhantes e em muito curto período de tempo. Parece até que estamos em época de ditadura militar.
O artista Evandro Prado apresenta no Marco, por exemplo, uma lata de Coca-Cola no lugar de onde deveria originalmente estar o sagrado coração de Jesus. O trabalho é baseado em um texto de Frei Beto, que constata que a nossa sociedade cultua certas marcas como se fosse religião - ou seja, afirma que há um culto às mercadorias e ao dinheiro. Vereadores, deputados estaduais e representantes da igreja católica de Campo Grande não entenderam assim a exibição, e querem acabar com ela.
Eles alegam que “Habemus Cocam” profana a igreja católica. Um dos cabeças do repúdio é o vereador Paulo Siufi (PRTB). Esses políticos entram então na história como defensores dos valores pregados pela igreja. Assim, Evandro Prado se meteu em um vespeiro.
O artista tem um trabalho da mesma série (intitulado "Em Casa de Capitalista Coca-Cola é Santa") selecionado pelo Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2005-2006. O trabalho, também sobre a religião do consumo e o culto ao consumismo, integra a exposição “Paradoxos Brasil”, em cartaz no Itaú Cultural até 28 de maio. O concorrido programa selecionou 78 artistas de todo o Brasil, entre 1342 inscritos. A mostra segue depois para Rio de Janeiro (RJ) e Goiânia (GO).
Os bugres da Conceição viraram um ícone cultural de MS. É uma espécie de totem de madeira que parece realmente um bugrinho. Conceição dos Bugres foi uma gaúcha que veio aos 6 anos de carroça para o, ainda, Mato Grosso. Após a morte de Conceição, em 1984, com 70 anos, seu marido, Abílio, continuou fazendo os bugres, mas quem mantém a tradição é o neto Mariano, que desde os oito anos auxiliava a avó, e faz os bugrinhos bem parecidos e com melhor acabamento ainda
Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.

Painel no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.

Espíndola apresenta o tema Bovinocultura em 1967, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília. No mesmo ano é co-fundador da Associação Mato-Grossense de Arte, em Campo Grande, onde atua até 1972. Em 1973 participa do projeto e criação do Museu de Arte e Cultura Popular (que dirige até 1982) e colabora com o Museu Rondon, ambos da Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá. Em 1974 cria o mural externo, em pintura, granito e mármore, no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual de Mato Grosso, e em 1983 é co-fundador do Centro de Cultura Referencial de Mato Grosso do Sul. Em 1979 colabora com o livro Artes Plásticas no Centro-Oeste, de Aline Figueiredo, que em 1980 ganha o Prêmio Gonzaga Duque, da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Em 1986 é nomeado primeiro secretário de cultura de Mato Grosso do Sul, permanecendo no cargo até 1990. Em 1996 cria o monumento à Cabeça de Boi, em ferro e aço, com 8 m de altura, na Praça Cuiabá, Campo Grande.
Humberto Espíndola realizou várias exposições, no Brasil e em outros países. Ganha vários prêmios, incluindo o prêmio de melhor do ano da Associação Paulista de Críticos de Arte. Possui obras em museus como o Museu de Arte Contemporânea de Campo Grande, o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna de São Paulo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo

O Bando do Velho Jack é uma banda de rock brasileira formada em 1995 na cidade de Campo Grande no Mato Grosso do Sul.
Considerada uma das bandas mais influentes no cenário do Classic Rock brasileiro, possuem quatro CDs gravados com músicas autorais e releituras de clássicos do Rock e do Southern Rock.
A banda surgiu da união de íntegrantes da Blues Band, uma banda de blues, com íntegrantes da Alta Tensão, banda de heavy metal, tendo em sua formação original: João Bosco (baterista), Marcos Yallouz (baixista), Alex Batata (vocalista e gaitista) e Fábio Brum (guitarrista).
Em janeiro de 1997, Fábio Brum muda-se para os Estados Unidos entra em seu lugar o guitarrista Fábio "Corvo" Terra, trazendo junto uma roupagem mais pesada para a banda, com um estilo mais visceral.
Seis meses depois, em junho de 1997, Alex Batata é covardemente assassinado enquanto protegia uma amiga de um ex-namorado.
Entram, então na banda, Rodrigo Tozzette na voz e guitarra e Gilson "Dedos de Borracha" Junior nos teclados, mudando a formação de quarteto para quinteto, começando a demosntrar uma forte veia Southern Rock, evidenciada claramente pela entrada do piano mais boogie e do inclusão da Slide Guitar. Nesse período de "readaptação", O Bando do Velho Jack começa a incluir várias incursões instrumentais caracterizando-se como uma banda de "Jam", influenciado nitidamente por outro ícone do Southern Rock, a Allman Brothers Band, sem se esquecerem de bandas como o Free, Cream, e o Rock 70 Brasileiro.
Outro ponto forte da banda são as releituras que eles fazem para músicas regionais do Mato Grosso do Sul, transformando-as em potentes rocks, basta ouvir a versão do clássico pantaneiro, Trem do Pantanal (Paulo Simões/ Geraldo Roca) que na versão original foi nacionalmente conhecida na voz de Almir Sater, outra influência, no ritmo de guarânia e o Bando a transformou em rock quase no estilo Rolling Stones, ouça também Cavaleiro da Lua, (Almir Sater/ João Bá) e perceba a nítida influência com Allman Brothers Band, com slides e duetos de guitarra.
Em 2000 Gilson Junior é substituído por Alex "Fralda" Cavalheri, que já entra gravando o segundo CD e desde então vem tomando conta dos habituias pianos, mas também incluindo Moogs, Sintetizadores e outras sonoridades peculiares ao som da banda, ouça a música "Nuvens" do 2º CD
João Bosco (baterista), Marcos Yallouz (baixista), Alex "Fralda" Cavalheri (tecladista), Rodrigo Tozzette (vocalista e guitarrista) e Fábio "Corvo" Terra (vocalista e guitarrista).

Biografia

Instrumentista. Acordeonista. Compositor. Cantor.

Filho de músicos, sua mãe era alemã e o pai, paraguaio. Profissionalizou-se como sanfoneiro aos oito anos de idade. Em 1971, mudou-se para a cidade de Campo Grande em Mato Grosso.

Dados Artísticos

Aos dezesseis anos de idade apresentou-se com seu primeiro grupo, "Los 5 Nativos", da cidade matogrossense de Ponta Porã.

Em 1973, gravou pela primeira vez no LP "Voltei amor", da dupla Amambai e Amambaí. Ao longo da carreira gravou quinze LPs e cinco CDs. Como compositor fez mais de 50 composições, entre as quais, "Gaivota pantaneira", parceria com o poeta e compositor Zacarias Mourão. (...)

Obras

  • Gaivota pantaneira (c/ Zacarias Mourão)

Discografia

  • (2003) Gaivota pantaneira • CD
  • (2002) Rancho do chamamé • CD
  • (2001) Pantanal, sanfona e viola • CD
  • (2000) Che ranco (Meu rancho velho) • CD

Ney de Sousa Pereira (Bela Vista, 1º de agosto de 1941), mais conhecido como Ney Matogrosso, é um cantor, coreógrafo, bailarino, dramaturgo e ator brasileiro, ex-integrante do Secos & Molhados.Biografia
Atualmente considerado um dos intérpretes brasileiros mais produtivos, o nome artístico Ney Matogrosso foi adotado somente em 1971, quando se mudou para São Paulo.Desde cedo demonstrou dotes artísticos: cantava, pintava e interpretava. Teve a infância e a adolescência marcadas pela solidão, e ao completar dezessete anos deixou a casa da família para ingressar na Aeronáutica, Ney ainda estava indeciso quanto à futura profissão. Gostava de teatro e cantava esporadicamente, mas acabou indo trabalhar no laboratório de anatomia patológica do Hospital de Base de Brasília, a convite de um primo.
Tempos depois foi convidado para participar de um festival universitário e chegou a formar um quarteto vocal. Depois do festival, fez de tudo um pouco, até atuou em um programa de televisão. Também concentrou suas atenções no teatro, decidido a ser ator. Atrás deste sonho, ele desembarcou no Rio de Janeiro em 1966, onde passou a viver da confecção e venda de peças de artesanato em couro. Ney adotou completamente a filosofia de vida hippie.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

TOSTÃO E GUARANI - Com 21 anos de carreira, Tostão e Guarani é uma das duplas mais representativas da música de raiz de Mato Grosso do Sul. Até 1983, Tostão e Guarani eram integrantes de um trio formado por Cruzeiro, Centavo e Tostão. Cruzeiro, conhecido hoje por Aurélio Miranda, seguiu carreira solo e consolidou seu trabalho em todo o país. Centavo, que passou a se chamar Guarani, e Tostão formaram então a dupla que coleciona sucessos. Os dois já se apresentaram ao lado de grandes nomes como Tonico e Tinoco, Milionário e José Rico, Matogrosso e Matias, Trio Parada Dura, entre outros.
   
Geraldo Espíndola (Campo Grande, 30 de novembro de 1952) é um compositor, músico e cantor brasileiro. É um importante autor da moderna música popular brasileira (mpb) de Mato Grosso do Sul e do país.
Sua carreira profissional na música começou ao 15 anos, em 1967, quando cantava e tocava violão e guitarra numa banda de nome insólito: Bizarros, Fetos e Pára-quedistas de Alfa Centauro, na qual tinha como companheiros Paulo Simões, James Dalpoggeto, Maurício Almeida, João Vaca-Louca e Mário Márcio. Foi também nessa época que Espíndola compôs sua primeira canção, “A Flor do Meu Jardim”.
Geraldo Espíndola tinha, paralelamente, uma carreira solo desde o início da sua carreia musical, o que não o impediu de participar de outras bandas, como Lodo, LuzAzul e Tetê & O Lírio Selvagem, as duas últimas com vários de seus irmãos: Alzira Espíndola, Celito Espindola e Tetê Espíndola. Tetê & O Lírio Selvagem, um grupo que teve projeção em todo o País, foi o responsável pela notoriedade nacional de sua irmã Tetê Espíndola. Geraldo era um dos principais compositores do repertório da banda.
Sua carreira musical foi pautada pelos festivais de música, nos quais ganhou prestígio e notoriedade, graças às inspiradas canções com as quais saiu vencedor de alguns deles, tais como “Sorriso”, também a sua primeira gravação em disco, “Fonte da Ilusão” e “Ponha na Sua Cabeça”.
Nos 41 anos em que está na estrada, Geraldo Espíndola teve canções gravadas por cantores e músicos de prestígio nacional, como Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Almir Sater, Lecy Brandão, Gilberto Correa, José Augusto, Raça Negra e a dupla João Pedro & Cristiano. Geraldo também gravou em produções de Tetê Espíndola, Alzira Espíndola, Almir Sater, Maria Cláudia & Marcos Mendes, João Fígar, Jerry Espíndola, Arara Rara e Maria Alice. Neste período, ele também gravou três álbuns, sendo dois lps e um cd.
Seus trabalhos mais recentes, o cds "Intimidadeacústica" e "30 Anos Nesse Mato" trazem uma retrospectiva de sua carreira, contendo desde algumas das suas primeiras composições até trabalho mais recente. A produção do cd contou com a participação de artistas de projeção nacional, como a cantora Elza Soares, o maestro João Guilherme Ripper e a Orquestra Sinfônica de Petrópolis, o pianista Mário Campos e os arranjadores Alê Siqueira e Arnaldo Antunes (Titãs), além da participação de Arrigo Barnabé.
Geraldo Espíndola é mais que um compositor, músico e cantor de talento, mas uma lenda da música sul-mato-grossense e do Centro-Oeste.

Tetê Espíndola

 
Tetê Espíndola
Nascimento11 de Março de 1954 (57 anos)
Campo Grande
NacionalidadeBrasil brasileira
Teresinha Maria Miranda Espíndola, mais conhecida como Tetê Espíndola (Campo Grande, 11 de março de 1954) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Atualmente mora no bairro de Moema, em São Paulo.
As características de sua carreira estão na multiplicidade, com incursões pela vanguarda, o pioneirismo regionalista, fusões do acústico com o eletrônico e experimentalismos com pássaros.

 Biografia

Tetê é irmã de Humberto Espíndola, artista plástico de renome internacional, e foi por ele e a mãe Alba Miranda onde desenvolveu os dons artísticos entre as sessões de teatro que a mãe e Humberto encenavam, e/ou, entre as audições de rádio no período vespertino. Porém, a veia artística não vem só daí, pois na família havia primos-trigêmeos que se apresentavam em grandes orquestras, inclusive para Getúlio Vargas. Mas o primeiro a aprender a tocar violão em casa foi o irmão Sérgio, que ensinou Geraldo, e Geraldo ensinou Tetê.
Era evidente que rolava muito som entre os irmãos em casa, já que todos tocam e cantam, e em 1968, Tetê, Geraldo, Celito e Alzira formam o grupo LuzAzul e passam a executar concertos na via Cuiabá-Campo Grande. E foi na via-crucis, no meio do caminho, num local muito especial para Tetê chamado Chapada dos Guimarães, ao lado de passarinhos e do Véu da Noiva que Tetê descobre a sua voz aguda…
O LuzAzul decide ir para São Paulo. Vão primeiro Celito e Tetê, e começam a tocar em barzinhos e abrir espaço para os outros irmãos se transferirem de vez para São Paulo, quando fecham contrato com a Phonogram/Phillips, e a pedidos da própria gravadora, mudam o nome LuzAzul para Tetê e o Lirio Selvagem, lançando assim seu primeiro trabalho em 1978. Em 1979, Tetê o e Lirio Selvagem se desfaz, a gravadora decide lançar Tetê em um disco solo - Piraretã.
Em 1981, ao lado de Arrigo Barnabé, defendem a valsa Londrina(de Arrigo) no MPB Shell, que recebe o prêmio de melhor arranjo por Cláudio Leal. Em 1982, entre muitas experimentações sonoras feitas através de sessões com Stenio Mendes e Theophil Mayer (inclusive exibido pela TV Cultura em um especial), surge o disco Pássaros na garganta, aclamado pela crítica, e onde a estética do som é batizada por Arrigo Barnabé de sertanejo lisérgico. Em 1985, Tetê vence o Festival dos Festivais da Rede Globo com a canção Escrito nas estrelas, composição do marido Arnaldo Black com Carlos Rennó, que bate recordes de execução e vendagens, dando-lhe o disco de ouro. Em 1986, como parte do conograma da gravadora Barkley/BMG Ariola, segue-se o disco Gaiola, onde executam uma gigantesca turnê pelo Brasil.
Tetê dubla, atua e faz a trilha sonora do filme Mônica e a Sereia do Rio (de Maurício de Sousa) dirigido por Walter Hugo Khouri; e faz uma participação no curta Caramujo-Flor, de Joel Pizzini, junto com Almir Sater, Aracy Balabanian, Ney Matogrosso e outros artistas de Mato Grosso do Sul. Como representante brasileira, participa do Festival The concert voice, em Roma (1988). Em 1989, canta no New Morning (Paris) e no Festival de Jazz da Bélgica. Com uma bolsa da Fundação Vitae, em conjunto com Marta Catunda e Humberto Espíndola vão rumo á Amazônia numa expedição em busca do canto do uirapuru, onde gravam uma série de sons de pássaros, que depois de catalogado, e parte das experimentações musicais feitas por Tetê na Amazônia, gera o disco Ouvir/Birds (1991).
Tetê passa alguns anos se dedicando à família e em 1998, junto com a irmã Alzira, gravam o disco acústico só de canções regionais/tradicionais - Anahí, sucesso de venda e de público nos concertos que lotaram uma agenda de 2 anos. Quando então, aparece o excelente disco Vozvoixvoice, dirigido e produzido por Phillipe Kadosch, no qual o conceito aplica-se em fazer da voz, todos os instrumentos (baixo, bateria, guitarra, sopros, etc.). Em 2003, Tetê participa em dois projetos junto com a família - Espíndola canta e O que virou, e em 2005 lança o disco Zencinema só com canções de Arnaldo Black.
Em 2006 e 2007 participou de várias apresentações com a soprano Adélia Issa. Ainda em 2007 lança o disco Evaporar completamente produzido no Mato Grosso do Sul, desde a escolha de músicos à finalização do trabalho.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

ZIRALDO ALVES:    Ziraldo Alves Pinto (Caratinga, 24 de outubro de 1932) é um cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, escritor, cronista, desenhista e jornalista brasileiro. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil.    

Vida

Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. É irmão do também desenhista, cartunista, jornalista e escritor Zélio Alves Pinto e também de Ziralzi Alves Pinto, seu grande amigo. Estudou dois anos no Rio de Janeiro e voltou a Caratinga, tendo concluído o módulo científico (atual ensino médio). Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1957. Seu talento no desenho já se manifestava desde essa época, tendo publicado um desenho no jornal Folha de Minas com apenas seis anos de idade.
Começou a trabalhar no Jornal Folha de Minas, de Belo Horizonte, em 1954, com uma coluna dedicada ao humor. Ganhou notoriedade nacional ao se estabelecer na revista O Cruzeiro em 1957 e posteriormente no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mirinho) conquistaram os leitores.
Em 1960, lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, Turma do Pererê, que também foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil. Embora tenha alcançado uma das maiores tiragens da época, Turma do Pererê foi cancelada em 1964, logo após o início do regime militar no Brasil. Nos anos 70, a Editora Abril relançou a revista, desta vez, porém, sem o sucesso inicial.
Caricatura de Ziraldo.
Em 1969, Ziraldo recebeu o "Nobel" Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e também o prêmio Merghantealler, principal premiação da imprensa livre da América Latina.
Foi fundador e posteriormente diretor do periódico O Pasquim, tabloide de oposição ao regime militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5.
Em 1980, lançou o livro "O Menino Maluquinho", seu maior sucesso editorial, o qual foi mais tarde adaptado na televisão e no cinema.
Incansável, Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma das mais recentes foi a "Revista Bundas", uma publicação de humor sobre o cotidiano que faz uma brincadeira com a revista "Caras", esta, voltada para o dia-a-dia de festas e ostentação da elite brasileira. Ziraldo foi também o fundador da revista "A Palavra" em 1999.
Ilustrações de Ziraldo já figuraram em publicações internacionais como as revistas Private Eye da Inglaterra, Plexus da França e Mad, dos Estados Unidos.
Ziraldo é pai da cineasta Daniela Thomas e do compositor Antonio Pinto. Desde o ano de 2000 participa da "Oficina do Texto", maior iniciativa de coautoria de livros do Mundo, Criada por Samuel Ferrari Lago então diretor do Portal Educacional, onde já ilustrou histórias que ganharam textos de alunos de escolas do Brasil todo, totalizando aproximadamente 1 milhão de diferentes obras editadas em coautoria com igual número de crianças.

Prêmios

Em 09 de dezembro de 2008, Ziraldo foi agraciado com o VI Prêmio Ibero-americano de Humor Gráfico Quevedos.
O prêmio foi atribuído pela "qualidade e importância de sua obra", "seu compromisso social" e sua "difusão e grande repercussão internacional" e homenageia a trajetória profissional de cartunistas espanhóis e ibero-americanos cuja obra se destaque pelo significado social e artístico

VINICIUS DE MORAIS : Vida

Cronologia da Vida e da Obra


1913

Nasce, em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro , no antigo nº 114 (casa já demolida) da rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, ao lado da chácara de seu avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz. São seus pais d. Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, este, sobrinho do poeta, cronista e folclorista Mello Moraes Filho e neto do historiador Alexandre José de Mello Moraes.

1916

A família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, nº 192, em Botafogo, passando a residir com os avós paternos, d. Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

1917

Nova mudança para a rua da Passagem, nº 100, ainda em Botafogo, onde nasce seu irmão Helius. Vinicius e sua irmã Lygia entram para a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

1919

Transfere-se para a rua 19 de fevereiro, nº 127

1920

Mudança para a rua Real Grandeza, nº130. Primeiras namoradas na escola Afrânio Peixoto. È batizado na maçonaria, por disposição de seu avô materno, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

1922

Última residência em Botafogo, na rua Voluntários da Pátria, nº 195. Impressão de deslumbramento com a exposição do Centenário da Independência do Brasil e de curiosidade com o levante do Forte de Copacabana, devido a uma bomba que explodiu perto de sua casa. Sua família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, nº 109-A, onde o poeta passa suas férias.

1923

Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria.

1924

Inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente.
Começa a cantar no coro do colégio, durante a missa de domingo. Liga-se de grande amizade a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia, com os quais escreve o "épico" escolar, em dez cantos, de inspiração camoniana: os acadêmicos.
A partir daí participa sempre das festividades escolares de encerramento do ano letivo, seja cantando, seja atuando nas peças infantis.

1927

Conhece e torna-se amigos dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do Colégio Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casa de famílias conhecidas.

1928

Compõe, com os irmãos Tapajoz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso popular.
Por essa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

1929

Bacharela-se em Letras, no Santo Inácio. Sua família muda-se da Ilha do Governador para a casa contígua àquela onde nasceu, na rua Lopes Quintas, também já demolida.

1930

Entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), onde se liga de amizade a Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio                    

Componentes

Délio

Delinha

Dados Artísticos

Cantores. Dupla sertaneja. Compositores. Em 1959, gravaram os rasqueados "Malvada" e "Cidades irmãs", ambos de autoria da dupla. Em 1960, gravaram, também de autoria da dupla, o rasqueado "Prenda querida" e a guarânia "Meu cigarro". Gravaram também no mesmo ano, entre outras composições, o rasqueado "Querendo você", em parceria com Biguá, radialista e compositor. Dupla empenhada em gravar (...)

Obras

  • Coisinha querida
  • Esperança perdida
  • Estrela do luar
  • Goianinha
  • Lembrando Mato Grosso
  • Louvor a São João

Discografia

  • (1964) Relembrando Mato Grosso/Esperança perdida • Califórnia • 78
  • (1964) Desiludido/Três Corações • Califórnia • 78
  • (1963) Coração que sofre/Mundo de ilusão • Califórnia • 78
  • (1963) Sorte, amor e canção/Triste adeus • Califórnia • 78
  • (1962) Vem chorando mas vem/Verbo amar • Califórnia • 78
  • (1962) Coisinha querida/Estrela do luar • Califórnia • 78

Zacarias Mourão

 Compositor. Produtor 

Dados Artísticos

Compositor lendário e folclórico no mundo sertanejo, teve programas no rádio e na televisão, escreveu em diversas revistas especializadas no gênero sertanejo. Trabalhou na gravadora CID, onde produziu diversos discos. Teve diversos parceiros, entre os quais Goiá, com quem compôs seu maior sucesso, "Pé de cedro", que recebeu diversas gravações. Diversos artistas gravaram composições suas, (...)

Obras

  • Copo na mesa (c/ Goiá)
  • Desventura (c/ Zé do Rancho)
  • Feitiço espanhol (c/ Goiá)
  • Flor Mato-grossense
  • Índia soberana (c/ Goiá)
  • Luar de Aquidauana (c/ Anacleto Rosas Jr. )

Helena Meirelle            

Cantora. Violeira. Compositora.

Aprendeu a tocar viola e violão sozinha, por volta dos oito anos de idade, na Fazenda Jararaca, onde vivia, ouvindo viola tocada pelos convidados nas reuniões musicais promovidas pelo avô, que era paraguaio. Seu tio Paterno Leôncio, reconhecido violeiro, foi seu grande inspirador.

Quando menina, fazia cordas de viola (...)

Dados Artísticos

Sua música é reconhecida  pelas pessoas nativas do Mato Grosso do Sul, como expressão das raízes e da cultura da região. Desde a juventude, tocava de graça em festas, bailes e bares. Sua música é centrada em ritmos sul mato-grossenses com influências paraguaias, entre eles, chamamé, rasqueado e polca.
Já na década (...)

Obras

  • Chuíta
  • Epitaciana
  • Fandango em Porto Quinze
  • Fiquei sozinha
  • Flor pantaneira
  • Quatro horas da madrugada

Discografia

  • (2004) Os bambas da viola • Kuarup • CD
  • (2003) Ao vivo - De volta ao Pantanal • CD
  • (2002) Helena Meirelles ao vivo • Sapucay • CD
  • (1997) Raiz pantaneira • Eldorado • CD
  • (1996) Flor de guavira • Eldorado • CD
  • (1994) Helena Meirelles • Eldorado • CD

                                                                        

PAULO SIMOES                                                                                                                                                        Compositor. Formado em Comunicação.

Dados Artísticos

Começou a carreira artística apresentando-se em festivais na cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Em suas composições apresenta influências da MPB pré Bossa Nova, do rock internacional e da música andina. Tem composições gravadas por Renato Teixeira, Sérgio Reis e Diana Pequeno. Outro que gravou diversas de suas composições e de quem é parceiro, é o cantor e violeiro Almir (...)

Obras

  • A saudade é uma estrada longa (c/ Almir Sater)
  • Água que correu (c/ Almir Sater)
  • Aqui agora crianças (c/ Almir Sater e Geraldo Roca)
  • Capim de ribanceira (c/ Almir Sater)
  • Mês de maio (c/ Almir Sater)
  • Pagode bom de briga (c/ Almir Sater)

Bibliografia Crítica

  • A moderna música popular urbana de Mato Grosso do Sul - José Octávio Guizzo. 1982

quinta-feira, 30 de junho de 2011

ALMIR SATER
Almir Eduardo Melke Sater (Campo Grande, 14 de novembro de 1956) é um violeiro, compositor, cantor e ator brasileiro.

Biografia

Nascido em Mato Grosso do Sul, desde os doze anos já tocava viola. Aos vinte anos mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar Direito, mas desistiu da carreira de advogado, tornando-se um músico, motivado inicialmente por escutar no Largo do Machado uma dupla tocando viola caipira . Então dedicou-se ao seu estudo, tendo Tião Carreiro como mestre. Retornou à Campo Grande onde formou a dupla Lupe e Lampião com um amigo, adotando Lupe como nome artístico. Em 1979 foi para São Paulo, onde iniciou um trabalho com sua conterrânea Tetê Espíndola, acompanhando também a cantora Diana Pequeno.[1] Gravou seu primeiro disco em 1980, contando com a participação de Tetê Espíndola, Alzira Espíndola e Paulo Simões. Fez parte da geração Prata da Casa, no início dos anos 80, sendo uma das principais atrações do movimento que juntou os maiores expoentes da música sul-mato-grossense.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Romero Britto:nascido em Recife(6 de outubro de 1963)Romero é Pintor,Escultor e Serígrafo Brasileiro
Romero Britto é considerado um ícone da cultura pop moderna, sendo um dos mais premeados artistas de nosso tempo. O artista pop mais jovem e bem-sucedido de sua geração, Britto tem criado obras-primas que invocam o espírito de esperança e transmitem uma sensação de aconchego. Suas obras são chamadas, por colecionadores e admiradores, de “arte da cura”. Sua arte contém cores vibrantes e composições ousadas, criando graciosos temas com elementos compostos do cubismo. Admirado pela comunidade internacional, Romero tem suas pinturas e esculturas presentes nos cinco continentes e em mais de 100 galerias no mundo, fazendo parte das mais expressivas coleções, como as de Eillen Guggenheim, senador Ted Kennedy, governador Arnold Schwarzenegger, o ator David Caruso, Pelé, o tenista André Agassi, Marta Stewart, a família Safra e a família do saudoso Roberto Marinho.

Em 2005, como testemunho de seu impacto nas artes plásticas, Romero foi nomeado embaixador das artes do Estado da Flórida pelo ex-governador Jeb Bush. Concomitantemente, em 2005 e 2006, Romero Britto foi convidado a participar de uma pequena lista de artistas internacionais selecionados para a Bienal de Florença. “Arts and Exhibitions International” convidou Romero para criar uma pirâmide comemorando o retorno da exposição do tesouro de Tutankhamon a Londres, depois de 35 anos. A pirâmide de Romero é a maior instalação de arte na história do Hyde Park até hoje, com a altura equivalente a um edifício de quatro andares. Foi produzida em tributo às antigas pirâmides de Gisé, a última das sete maiores maravilhas do mundo. A pirâmide está programada para ficar permanentemente instalada no Museu da Criança no Cairo, Egito. Em 2008, Romero Britto criou uma série limitada de selos postais intitulados Esportes para a paz, que celebraram o memorável talento dos atletas para os Jogos Olímpicos de Beijing, e também expôs sua arte no famoso Museu do Louvre, em Paris. Britto acredita que “A arte é muito importante para não ser compartilhada”, e esta é uma das razões pelas quais ele criou a Fundação Romero Britto, em 2007.

O artista foi convidado pela terceira vez consecutiva para ser um palestrante do World Economic Forum; recebeu convite para fazer a abertura do XLI (41º) Super Bowl com o Circo de Soleil, e ainda para criar a prestigiada coleção de selos postais para a ONU, além de inúmeros outros convites. Isso evidencia que Romero Britto está presente de maneira definitiva no universo da arte com suas obras, que se encontram nas mais preciosas coleções particulares, sendo sempre requisitado pelas maiores empresas do mundo, às quais incorpora sua arte e assim traz visibilidade às marcas, tais como Absolut, Disney, Movado, Pepsi, Evian, Microsoft, XBox e Audi. Hoje Romero possui duas galerias, uma localizada em Miami Beach, na famosa Lincoln Road, e uma belíssima e moderna galeria projetada pelo arquiteto João Armentano, localizada na badalada Rua Oscar Freire, n. 562, no coração dos Jardins, em São Paulo.
[editar] Obras Publicas Pelo Mundo

Obras Publicas pelo Mundo

For You Aeroporto de Belo Horizonte, Brasil; Aeroporto de Curitiba, Brasil; City of Bay Harbor, Flórida; Museu de São Paulo, Brasil; Midtown Shops, Miami, Flórida;

Dancing Boy City of Beaulieu, França; Midtown Shops, Miami, Flórida;

Azul Basel Children’s Hospital, Basel, Suíça;

Beach Ball Museum of Art & Science, Tallahassee, Flórida; Aeroporto de Salvador, Brasil; Aeroporto de Recife, Brasil; Florida House, Washington DC;

Flying Fish Basel Convention Center, Ramada In, Suíça;

Big Temptation City of Saugatuck, Michigan;

Big Apple Aeroporto JFK, New York, NY; Aeroporto La Guardia, New York, NY; Escola Robert Shriver, Maryland; Palmer Trinity School, Pinecrest, Flórida; City of Davos, Suíça;

The Good Girl Hillel Academy, Miami, Flórida;

All About Fun Mariner of the Seas, Royal Caribbean;

The Bookworm Palmetto Bay Library, Flórida

Tina the Pirate Girl Grapeland Park, Flórida

Boomfish Grapeland Park, Miami, Florida; Hotel Waldhaus, St. Moritz

Flower Pot Pinecrest Public Library, Flórida;

Squeaki Grapeland Park, Miami, Flórida;

Garden Butterfly Arts Park, Young Circle, Hollywood, Flórida; Ecole Supérieure d'Arts Plastiques de Monaco; Midtown Shops, Miami, Flórida;

Montreux Jazz Raffles le Montreux Palace Hotel, Suíça;

Dolphin Girl Fernando De Noronha Aeroporto, Brasil;

Millie the Bunny Bush Presidential Library, Washington DC;

Miami Kids Miami Children’s Museum, Miami, Florida;

Florida Girl The Falls, Palmetto Bay, Flórida;

Welcome Sheba Sheba Medical Center, Tel Aviv, Israel;

Welcome Dadeland North Plaza, Miami, Flórida;

Kendall Kids Kendall Village Shopping Center, Miami, Flórida;

Love Blossoms Miami, Flórida;

Ice Skater Miami, Flórida

Northen Star Miami Beach, Flórida

Entre muitas outras